Objetos antigos, esquecidos em algum quarto escuro em casa, podem se transformar nos destaques de uma decoração renovada e barata. Arquitetos e designers de interiores usam a customização para dar novas funções a peças usadas e criam ambientes únicos. Na edição deste ano da Mostra Morar Mais por Menos Campo Grande, que acontece até 30 de novembro, várias técnicas criativas foram apresentadas. Veja algumas ideias que podem mudar a cara da sua casa.
Os arquitetos Luciano Mesquita Dourado, Thaylise Queiroz Freire e Thaline da Cruz Queiroz usaram escorredores de macarrão para criar luminárias pendentes
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
Na cozinha projetada pela arquiteta Kamala Escalante, toda a iluminação foi feita com luminárias da década de 70 que foram reaproveitadas com a troca das lâmpadas velhas por novas. No centro da mesa de jantar, um escorredor de macarrão se transformou num arranjo para flores.
“Algumas ideias de customização podem ser facilmente aproveitadas pelas pessoas em casa”, opina Kamala. O escorredor de macarrão antigo, por exemplo, só precisou de uma pintura nova – feita com spray na cor azul – para virar peça de decoração.
O utensílio de cozinha, aliás, também ganhou destaque no ambiente criado pelos arquitetos Luciano Mesquita Dourado, Thaylise Queiroz Freire e Thaline da Cruz Queiroz. Numa sala de estar projetada por eles, os escorredores se transformaram em luminárias pendentes.
Uma caixa de madeira usada em feiras para transportar alimentos foi a base de um revisteiro criado pelas arquitetas Andressa Okumoto e Rayanne Guimarães. Com rodinhas e um revestimento de tecido, a peça foi colocada no lavabo e serve ainda para guardar papel higiênico e toalhas.
O Morar Mais por Menos é um evento que acontece em sete capitais brasileiras e tem como objetivo apresentar técnicas de decoração econômicas e sustentáveis. Mesa de jantar adaptada para virar escrivaninha, livros velhos transformados em móveis e corda de sisal revestindo peças estofadas são algumas das outras ideias apresentadas na mostra de decoração em Campo Grande.
Os arquitetos Luciano Mesquita Dourado, Thaylise Queiroz Freire e Thaline da Cruz Queiroz usaram escorredores de macarrão para criar luminárias pendentes
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
Pintado com tinta spray, o mesmo utensílio se transformou num vaso para o arranjo de hortênsias na cozinha projetada por Kamala Escalante
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
No lavabo projetado por Andressa Okumoto e Rayanne Guimarães uma caixa de madeira de feira ganhou rodinhas e um revestimento de tecido para guardar revistas, rolos de papel higiênico e toalhas
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
A escrivaninha deste quarto projetado por Kharla Costa, Letícia Rocha e Maysa Vieira foi criada a partir de uma mesa de jantar antiga. As arquitetas apenas substituíram o tampo da peça por um de vidro
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
Livros que seriam descartados foram usados no pé dessa escrivaninha com tampo de vidro. O forro do ambiente usa resíduos de madeira. Projeto de Kamylle Versetti, Maria Fontoura, Hézio de Paula, Stephan Hoffman e Fred Lei
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
As arquitetas Debora Nunes e Thayla Teixeira renovaram um criado mudo antigo em seu ambiente, o Ateliê da Noiva. A peça foi adesivada e pintada para ser usada como gaveteiro de escrivaninha. Restos de renda revestem as luminárias pendentes
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
Blocos de concreto foram usados para criar um balcão comprido na parede onde ficam os quadros. No teto, as plantas ficam dentro de calhas, que foram revestidas com espelhos. Projeto de Lara Cerantola e Thaysa Canale
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
Artesanato em crochê foi usado diversas vezes neste quarto projetado por Julieta Novaes Sahib, Kelly Cristina Garcia e Vera Lúcia da Silva. Na parede, colares de bijuteria foram emoldurados
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
Um colchão de ar customizado ocupa o centro desta varanda projetada por Angela Gil Lins e Joisy Nicolatti. Abaixo da peça, fica um palet de madeira, do tipo usado para empilhar materiais em fábricas e supermercados. Ao fundo, os pufes foram revestidos com corda de sisal
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
O mobiliário deste banheiro reaproveita madeira utilizada em pisos de taco. Projeto de Kelson Carvalho, Claudio Diniz, Ana Luiza Elias e Sandy Fontoura
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
Um baú revestido com espelhos substitui o criado mudo no quarto criado pelo arquiteto Ludéverson Delmondes Simioli Cação e pela designer de interiores Anapaula Moreira Reiter
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
O revestimento da parede desta sala de estar é feito com fibra de cana de açúcar. Projeto da arquiteta Mirna Conti
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
No lugar de uma prateleira, esta garagem recebeu um painel de MDF com ranhuras onde podem ser encaixados ganchos e cestas de arame. Projeto de Miralba, Joana e Artur Lenz SantAnna de Moraes
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
Os cachepots desta horta vertical são feitos com restos de madeira tirados do lixo. Rolhas de garrafa foram usadas no lugar de placas comuns, para identificar o que está plantado
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
O espelho desse jardim foi criado com uma tábua de madeira reaproveitada como moldura
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
Madeira usada em batentes de porta foi reutilizada para criar estes dois ambientes de exposição na joalheria projetada por Carollyne Cunha, Erica Nantes, Pedro Perez e Rodolpho Rabelo
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
Os painéis dourados no fundo deste restaurante foram feitos com madeira de tapume de obra. Vergalhões metálicos usados em construção são a base das mesas de tampo vermelho. Projeto das arquitetas Ana Paula Zahran e Luciana Teixeira
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
Flores e pedras foram aplicadas sobre as luminárias desta sala, projetada por Adelia Calache Zaccur Haddad e Silvio Zaccur Haddad
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
Nesta sala de visitas criada pela arquiteta Trissia Moraes, o tapete foi feito com juta
Foto: Morar Mais por Menos Campo Grande
A luminária deste quarto foi feita com uma cabaça, material vegetal que depois de seco costuma ser usado para fabricação de utensílios como cuias e moringas
