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Transforme sua faxina com produtos ecologicamente corretos

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Os produtos de limpeza também entraram na onda do ecologicamente correto. Os fabricantes estão se preocupando em atender a demanda

Limão, vinagre e bicarbonato de sódio são soluções populares para a limpeza da casa.
Limão, vinagre e bicarbonato de sódio são soluções populares para a limpeza da casa.
Foto: Shutterstock / Divulgação
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começando pela produção, que é menos agressiva para o meio ambiente, já que emite menos gás carbônico, principal contribuinte para o efeito estufa. Por definição, o produto ecológico é aquele que não agride a natureza, que se mistura ao ambiente sem modificá-lo. "Para que seja ecologicamente correto, ele tem que ser biodegradável. Neste caso, usa-se matéria primas de componentes que já existem na natureza. Exemplos disso são o sabão de coco e os sabonetes à base de óleos vegetais", afirma José Agatte, técnico químico da Prothal, que fabrica produtos de limpeza ecológicos.

Os fabricantes em geral também se preocupam com as embalagens: são recicláveis ou biodegradáveis e seus componentes causam um impacto menor em comparação aos produtos regulares, que em sua maioria são derivados de petróleo.

Existem as receitas caseiras que usam bicarbonato de sódio como desengordurante ou para limpar a louça do banheiro. Uma solução de vinagre com água serve para limpar os vidros e suco de limão, para remover ferrugem.

Há também os produtos industrializados que cuidam de fazer a limpeza da casa sem deixar resíduos agressivos. A principal estratégia é investir em concentrados, que podem ser diluídos em água e, por isso, duram mais tempo sem perder a eficácia.

Outra opção são os mais "naturebas", com componentes de limpeza que podem ser encontrados na natureza, como o terpeno, um engraxante natural feito a partir dos ácidos das cascas da laranja. Ele é o princípio ativo dos produtos da marca Mr. Green, que conta com produtos para limpeza doméstica como multiuso, limpa-estofados, limpa-inox e limpa vidros. "Estudos apontam que os produtos da marca se degradam 90% em 30 dias. Por seu baixo teor alergênico e toxicidade, seu uso não requer equipamento especial de proteção, além de trazer um baixíssimo impacto ambiental", explica Miguel Santos Neto, proprietário da empresa.

Além do plástico que serve como recipiente para os produtos de limpeza, o próprio produto é, na maioria das vezes, derivado de petróleo. "As diferenças estão nas matérias primas. Os produtos ecológicos utilizam as naturais, no nosso caso, o babaçu, por exemplo. Já no caso dos regulares, são derivados de petróleo, que promovem 'explosão' de espuma, dão a falsa sensação de limpeza e, além de tudo, ressecam as mãos após o uso", defende Michelle Yoshida, gerente de produtos da Amazon H2O. "Os derivados de petróleo são os responsáveis pela degradação do meio ambiente - não apenas após o uso, mas durante a sua produção também", completa.


A espuma é a grande vilã. Ela indica que o produto tem fosfato, um dos principais poluentes, já que não se degrada no ambiente e pode criar camadas sobre a superfície dos rios, impedindo a passagem de luz e oxigênio, o que afeta a fauna e flora.

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Especial para o Terra

Fonte: Terra
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