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Evite que a maresia estrague móveis, equipamentos e paredes

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A ação da maresia pode transformar o prazer de ter uma casa de praia em uma grande dor de cabeça. Existem, no entanto, alguns cuidados que ajudam a proteger equipamentos, móveis e esquadrias e que garantem uma vida útil maior para eles.

As moradias à beira-mar demandam cuidados especiais contra os efeitos da maresia
As moradias à beira-mar demandam cuidados especiais contra os efeitos da maresia
Foto: Shutterstock / Divulgação


O arquiteto Marçal Barros diz que "a maresia é o acúmulo de sal que vem do mar, pelo ar, e se acumula na superfície". Por isso mesmo, recomenda como cuidado básico limpar a casa com um pano úmido ou sabão neutro, dependendo do caso. Isso evita a ação oxidante nas partes metálicas e protege contra a ferrugem. Além disso, Barros acrescenta que o PVC tem sido muito usado para fazer esquadrias, pois esse material não é afetado pela salinidade marinha. Em compensação, sofre o efeito dos raios ultravioletas e tendem a amarelar com a exposição ao sol.



Nas paredes internas, Barros recomenda usar pinturas que permitam que elas "respirem". Antes, o ideal seria usar tintas naturais, mas ele diz que a tecnologia produziu modelos acrílicos que servem bem para essa função. O arquiteto Ralf Richlowsky, por sua vez, aponta que massas misturadas com tintas também ajudam na preservação e têm se tornado populares por darem efeito de textura. Já na parte externa, mais exposta, pode ser usada a tinta à base de borracha clorada, mas elas são caras. Barros aponta os revestimentos de pedra e cerâmica como alternativas para as fachadas, pois, além de serem resistentes, podem ser usados para fins estéticos, com a combinação de cores.



O uso de pregos de aço inoxidável também ajuda na preservação contra a maresia. Esse material pode ser usado também em corrimões e guarda-corpos. O alumínio, segundo Richlowsky, também serve, ainda mais quando recebe uma camada de pintura eletrostática, que protege contra a ferrugem. O metal mais indicado para peças como torneiras e aparadores de toalha é, de acordo com Barros, o latão, mais resistente que o ferro, que também pode ser usado, desde que seja tratado com anticorrosivo e receba uma pintura com esmalte sintético, aumentando sua resistência. Ele ressalta, ainda, que as superfícies metálicas devem ser limpas com sabão neutro e, depois, com um pano seco, para retirar resíduos. Com isso, aumenta-se a durabilidade dessas peças. Já os eletrodomésticos precisam de uma camada de silicone líquido.



As partes de madeira, por sua vez, podem ser tratadas com verniz. Richlowsky diz, no entanto, que nas peças expostas ao sol a pintura costuma durar no máximo um ano e tem que ser constantemente pintadas. Por isso, ele prefere fazer um tratamento com cera ou deixar ao natural. Quanto ao tipo, Barros recomenda o uso de madeiras duras. Ele fala que a teca, de origem indonésia, tem sido muito usada, mas ressalta que existem ótimos produtos brasileiros, como o ipê e a maçaranduba, ambos muito resistentes.



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Especial para o Terra
Fonte: Terra
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