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Com materiais novos, projeto cria casa colonial em Paraty

23 nov 2012 - 09h05
(atualizado às 09h25)
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A arquiteta Eliana Castellari e seu marido sempre foram apaixonados pela história do Brasil Colonial. Por isso, apesar de viverem em São José dos Campos, no interior de São Paulo, sempre gostaram de viajar para cidades históricas. Nem desses passeios, encantaram-se por Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, a ponto de comprar um sítio por lá.

A casa da arquiteta Eliana Castellari em Paraty (RJ) fica numa área afastada da cidade, em meio à mata e à natureza
A casa da arquiteta Eliana Castellari em Paraty (RJ) fica numa área afastada da cidade, em meio à mata e à natureza
Foto: Nelson Kon

A casa de campo, porém, não tinha nada de colonial. A primeira ideia de Eliana foi fazer uma residência moderna, mas o marido e um engenheiro da cidade convenceram-na a contratar restauradores do centro histórico e recriar, no sítio, o estilo do casario de Paraty. “Comecei a pesquisar sobre esse estilo no Brasil, era a primeira vez que estava trabalhando com isso”, conta a arquiteta.

Um dos primeiros passos foi usar, para fazer os pilares, as pedras do próprio terreno, que precisaram ser retiradas para a construção. Isso ajudou a dar um ar rústico à área externa.

Por questões práticas, o projeto sofreu algumas adaptações em relação às construções tradicionais. O forro da sala, por exemplo, parece madeira, mas é gesso pintado, para evitar grandes manutenções. Pelo mesmo motivo usou-se ladrilho hidráulico, entre outros detalhes. “Por uma questão de conforto e praticidade, acabamos usando alguns materiais mais atuais”.

Para a decoração, Eliana e o marido fizeram uma pequena imersão na história brasileira, percorrendo todo o Caminho do Ouro, de Tiradentes até Paraty. Em cada cidade, buscaram peças em antiquários, como baús, lustres, móveis com madeira de demolição. “Encontramos muita coisa nesses antiquários”, afirma.

Entre as áreas da casa que são mais interessantes, Eliana destaca o que chama de “cozinha caipira”. “É a área que tem mais materiais originais do período”, conta ela. “Ficamos muito lá, usamos o fogão a lenha e, por ser na área externa, ficamos lá sentados, conversando... virou a área principal da casa”.

Fonte: PrimaPagina
Fonte: Terra
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