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Uso de mídias sociais inova voluntariado no Brasil

O Social Good Brasil é um programa catarinense que ajuda a mudar a vida das pessoas

29 ago 2014 - 13h19
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Em um mundo globalizado, a tecnologia e o pensamento inovador podem influenciar o jeito de agir socialmente. O Social Good Brasil, programa criado em fevereiro de 2012, em Florianópolis, incentiva o uso de mídias sociais e outros aparatos para mudar a ideia das pessoas ao se mobilizar pela internet.

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A iniciativa é moldada em três fatores: informação, inspiração e ação, com o primeiro deles sendo feito em uma plataforma online com cases de pessoas físicas e ONGs visando uma mudança social. O segundo pilar é composto por seminários – dois realizados até hoje, com palestrantes brasileiros e estrangeiros que tratam de problemas mundiais, inspirando o público a se engajar pessoalmente ou via web.

Já os empreendedores têm a sua disposição o Social Good Brasil Lab, laboratório para quem quer começar, na prática, uma startup. “Os projetos que se concretizam são os que têm um apelo emocional das pessoas, pois elas apresentam ambição de melhorar a saúde, a política e o meio ambiente”, afirma a publicitária e coordenadora de comunicação do programa, Bruna Pires, 26 anos.

A empreitada conta hoje com oito funcionários remunerados em Florianópolis e São Paulo e patrocínios. Atua, ainda, nas redes sociais, como Twitter, Facebook, e pelo site. 

Para se inscrever, o participante pode optar por projetos de diferentes categorias, listados em um hub no site, por meio das causas que julgue ser mais inspiradoras. Ou acessar as ferramentas na plataforma, para começar sua iniciativa própria. 

Programa estrangeiro no País

O programa surgiu da parceria, em 2010, de duas ONGs: Portal Voluntários Online e Instituto Comunitário Grande Florianópolis, após o seminário Social Good Summit Nova York, nos Estados Unidos. Lá foram abordados o uso da tecnologia inovadora e novas mídias para a mudança social, ideias replicadas no País em seminários de 2012, em Florianópolis, e de 2013, em São Paulo.  

Dois projetos a se destacar são o Plante para Mim, em que a distribuição de alimentos orgânicos liga o consumidor direto ao agricultor, favorecendo os dois lados e o FabLab, movimento mundial, que incentiva as pessoas a fazerem objetos com as próprias mãos.

“As pessoas que têm alguma paixão ou vontade de mudança são protagonistas, se mobilizam, comentam cases multimídia em vídeo, texto, nas redes sociais, se sentem envolvidas e demonstram por que se sensibilizam com projetos, ações e como podem participar”, diz Bruna Pires. 

Fonte: Dialoog Comunicação
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