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Sean Penn mostra dedicação a haitianos e brasileiros

15 ago 2014 - 13h00
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Com 33 anos de carreira, mais de 30 filmes no currículo e dois Oscar de melhor ator – um por sua atuação em Sobre Meninos e Lobos, em 2004, e outro pelo papel de Harvey Milk em Milk – A voz da igualdade, em 2009 –, Sean Penn, 53 anos, construiu uma trajetória de sucesso em Hollywood, que também se mantém fora das telas quando o artista faz o papel de roteirista, diretor e produtor de filmes. Mas essas não são suas únicas atribuições. Mesmo em meio a tanta ficção e realidade inventada, Penn encontra tempo para causas sociais reais que clamam por atenção e ajuda.

No início deste ano, o ator reuniu diversas celebridades no baile anual de arrecadação de fundos para o Haiti, organizado por sua fundação, a J/P Haitian Relief Organization – J/P HRO (J/P Organização de Ajuda Haitiana). O evento conseguiu levantar US$ 6 milhões (cerca de R$ 14 milhões), mostrando o contínuo comprometimento de Sean Penn com o país.

O ator ficou ainda mais conhecido no Brasil, quando Ariel Goldenberg, protagonista do filme Colegas, lançou a campanha #VemSeanPenn nas redes sociais, pedindo a vinda de seu maior ídolo ao Brasil. A ideia era que eles assistissem juntos à estreia do filme, em março de 2013. Goldenberg, que tem síndrome de down, postou um vídeo na internet mobilizando mais de 1,5 milhão de pessoas, entre famosos e anônimos. Penn não veio ao Brasil, mas recebeu o brasileiro em sua casa, nos EUA, em um gesto de carinho.

Em 2012, Penn ganhou a atenção da mídia do Paquistão, na Ásia, quando visitou a região de Badin para oferecer ajuda às comunidades afetadas pelas cheias. Embora seja a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo e tenha protagonizado um protesto incansável contra a guerra do Iraque, o maior destaque como filantropo se concentra na ajuda humanitária oferecida ao Haiti. Depois do terremoto que atingiu o país em 2010, Penn fundou sua organização e construiu um acampamento provisório para abrigar mais de 60 mil pessoas afetadas pela catástrofe.

Desde então, sua fundação trabalhou para garantir as necessidades básicas da população desabrigada, concentrando seus esforços em transformar as áreas devastadas pelo terremoto em comunidades sustentáveis e prósperas. Até o final de 2013, todos os desabrigados já tinham uma nova casa para morar. Hoje a organização continua a apoiar essas famílias oferecendo também cuidados médicos e programas educativos.

Embaixador da generosidade

A atuação de Sean Penn no Haiti foi muito aclamada. Após saber do desastre, o ator chegou ao país com médicos e medicamentos para ajudar. A missão duraria apenas duas semanas, mas até o início de 2013, o artista continuava na região. Ele dividia uma casa de três quartos com mais 20 pessoas, todas voluntárias da J/P HRO. A dedicação de Sean Penn em organizar os esforços de resgate e ajuda na região, lhe renderam o título de embaixador da generosidade no Haiti e o prêmio internacional de serviço humanitário, concedido pela Cruz Vermelha, em 2012.

“Se as pessoas que estão em uma situação de grande necessidade recebem apenas um tapinha nas costas daqueles que dizem querer ajudá-las para que se sintam bem, elas vão pedir o dinheiro que está no seu bolso. Mas convença-as de que você está lá para ficar e obterá uma resposta diferente. Em seguida, você pode disseminar esta reação, cultivá-la com essas pessoas e, então, começará a ver uma mudança real”, afirmou Penn sobre seu trabalho no Haiti.

Fonte: Dialoog Comunicação
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