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Centro atende pessoas carentes com lesões neurológicas

Em média, 300 atendimentos gratuitos são realizados mensalmente no Cerenejmy

7 ago 2014 - 08h00
(atualizado em 8/8/2014 às 18h17)
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<p>A fisioterapeuta Carmen Martins Leme, em homenagem &agrave; Joyce de Mello Yamato, (na foto), ergueu em 2011 um Centro de Reabilita&ccedil;&atilde;o Neurol&oacute;gica com o nome da amiga (Cerenejmy), em Mogi das Cruzes, S&atilde;o Paulo</p>
A fisioterapeuta Carmen Martins Leme, em homenagem à Joyce de Mello Yamato, (na foto), ergueu em 2011 um Centro de Reabilitação Neurológica com o nome da amiga (Cerenejmy), em Mogi das Cruzes, São Paulo
Foto: Jaqueline Silva / Divulgação

Ajudar pacientes de baixa renda, de forma gratuita, a se recuperar física e emocionalmente, de lesões cerebrais, com a ajuda de fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e nutricionistas, tendo como valores o carinho, o amor e a qualidade. Esse é o ideal do Centro de Reabilitação Neurológica Joyce de Mello Yamato (Cerenejmy), fundado em 2011, na cidade de Mogi das Cruzes, São Paulo.

Presidido pela fisioterapeuta Carmen Martins Leme, 50 anos, o minicentro de reabilitação tem como público-alvo pacientes que sofreram algum tipo de lesão cerebral e tiveram sequelas motoras, necessitando de reabilitação física e emocional, sendo, inclusive, estendida a atenção a seus cuidadores, quando necessário.

De onde vem a ideia

Por trás do centro, entretanto, reside uma história de carinho: Carmen, a presidente, era amiga de Joyce de Mello Yamato, que dá nome à instituição, desde o curso de pós-graduação em Fisioterapia Neurológica. Depois de trabalharem juntas de forma voluntária em um instituto, mantinham o sonho de erguer o centro, até o início de 2010. Mas um deslizamento de terra em Angra dos Reis, litoral do Rio de Janeiro, tirou a vida de Joyce.

“Ela sempre me dizia que, para onde quer que ela fosse, me levaria junto. O nosso tempo juntas foi curto, e ela era uma jovem cheia de vida, com muitos planos. Nunca falamos sobre religião ou morte, falávamos sobre vida, de pacientes, e eu só não sabia que ela não estaria comigo para juntas fazermos o trabalho planejado”, relata Carmen.

<p>O Cerenejmy ajuda os pacientes de baixa renda, de forma gratuita, a se recuperar física e emocionalmente, de lesões cerebrais, com fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e nutricionistas</p>
O Cerenejmy ajuda os pacientes de baixa renda, de forma gratuita, a se recuperar física e emocionalmente, de lesões cerebrais, com fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e nutricionistas
Foto: Jaqueline Silva / Divulgação

Isso não inviabilizou o sonho das duas, que foi materializado em forma de homenagem. Para manter a clínica (alugada), com seis funcionários contratados e três voluntários, os recursos são obtidos junto à Prefeitura de Mogi das Cruzes e a eventos beneficentes como yakissobas, massas e feijoadas.

“Podemos perceber a satisfação no olhar e no abraço apertado de gratidão pela atenção e atendimento que recebem de nossa equipe, o que representa nosso melhor pagamento”, enfatiza Carmen.

No futuro, o Cerenejmy pretende obter uma sede própria, com piscina para hidroterapia e diminuição de despesas com aluguel. “Mesmo com muitas dificuldades, sei que estamos ajudando as pessoas menos favorecidas financeiramente a receberem tratamento digno e de qualidade, com geração de empregos”, finaliza Carmen.

Fonte: Dialoog Comunicação
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