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“Amor no Cabide” é ação para combater o frio no Sul do País

13 ago 2014 - 08h00
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<p>Helena Legunes, Luana Flôres e Laura Camardelli, as fundadoras do Amor no Cabide, um movimento voluntário e colaborativo que visa à doação de roupas junto a um cabide em Porto Alegre e outras cidades</p>
Helena Legunes, Luana Flôres e Laura Camardelli, as fundadoras do Amor no Cabide, um movimento voluntário e colaborativo que visa à doação de roupas junto a um cabide em Porto Alegre e outras cidades
Foto: Fernanda Coelho / Divulgação

Espalhar roupas de frio e realizar campanhas de agasalho são fatos corriqueiros pelo País durante o inverno. No entanto, em Porto Alegre, o Amor no Cabide, movimento de 2014 colaborativo e sem fins lucrativos iniciado na estação mais fria do ano, se diferencia. “A atuação é livre e é parte de cada um que dá vida ao movimento”, dizem suas criadoras.

A iniciativa foi organziada pela social media Helena Legunes, 22 anos, a engenheira de produção Laura Camardelli de Brum, 24 anos, e a administradora Luana Flôres, 30 anos. “A ideia aqui é ser algo rápido, simples, democrático. É retirar o cabide do armário com uma roupa, como fica claro no lema da campanha: ‘Se você precisa (do agasalho, do amor, do sorriso), é seu’”, destaca Luana.

Participar e incentivar os outros a colaborar é simples: basta escolher um ponto de coleta de doações, separar um cabide com roupas quentes, imprimir plaquinhas no site do movimento, prendê-las junto aos cabides no local escolhido, e espalhar a mensagem para as pessoas, sem julgá-las em relação ao seu envolvimento, por se tratar de um exercício pessoal de desapego. 

<p>O Amor no Cabide é um aprendizado e um exercício para sentir que é possível fazer muito por um mundo menos desigual, explica Luana</p>
O Amor no Cabide é um aprendizado e um exercício para sentir que é possível fazer muito por um mundo menos desigual, explica Luana
Foto: @amornocabidepoa/Facebook / Reprodução

Vale ressaltar que as árvores não devem ser utilizadas na ação, a fim de preservar a natureza, e os agasalhos têm de ser protegidos de chuvas no lugar selecionado. “Muitas pessoas sentem vontade de fazer algo e precisam começar, assim como nós, a partir de pequenos passos, pois sabemos que não estamos tapando buracos de uma sociedade injusta, mas não podemos ignorar pequenas ações e se envolver apenas nas mais complexas”, afirma Luana. 

Ideia se expande pelo Brasil 

O insight de Helena, Laura e Luana veio em um almoço, no final do inverno do ano passado. “Pensamos em fazer algo além do nosso trabalho, das relações mais próximas, de nós mesmas, para retribuir o amor que nos rodeia, conforta e aquece. Percebemos nosso senso de desapego, que o verbo ter é diferente do precisar e vice-versa, misturamos esses sentimentos, aprendemos que doação é amor, e lembramos de algumas referências em outras cidades, rabiscamos novos conceitos, desenhos, frases e criamos o Amor no Cabide.”

<p>Para participar, basta escolher um ponto de coleta de doações, separar um cabide com roupas quentes, prendê-lo com presilhas plásticas, imprimir plaquinhas no site do movimento e espalhar a mensagem para as pessoas</p>
Para participar, basta escolher um ponto de coleta de doações, separar um cabide com roupas quentes, prendê-lo com presilhas plásticas, imprimir plaquinhas no site do movimento e espalhar a mensagem para as pessoas
Foto: @amornocabidepoa/Facebook / Reprodução

O projeto, com início em Porto Alegre, se faz presente em mais cidades do País, como Santa Maria e Caxias (RS), São Paulo, Cabo Frio (RJ), Uberaba e Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), entre outras. “A iniciativa se espalhou para outras regiões e acreditamos que criar um movimento a partir das redes sociais (via fanpage do Facebook e Tumblr) foi fundamental.”

“A proposta pode valer para qualquer estação, uma vez que todos nós precisamos de algo no decorrer do ano. O Amor no Cabide é um aprendizado e um exercício para sentir que é possível fazer muito por um mundo menos desigual”, finaliza Luana.

Fonte: Dialoog Comunicação
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